ARQUÉTIPOS
Começo o meu texto com esse trecho retirado de um site quando pesquisei sobre Jung no Google:
"Carl Gustav Jung foi um psiquiatra suíço e fundador da psicologia analítica, também conhecida como psicologia junguiana (corrente alternativa à de Freud) .
Então um dos grandes feitos desse cara, escreveu vários arquétipos que são baseados na observação de diferentes padrões de repetição, de pensamento e ação que aparece todo tempo, entre pessoas, paises e continentes.
Os arquétipos de Jung (as bases) não devem ser entendidos como “tipos” que usamos para classificar coisas ou pessoas. Em essência nós temos todos os os arquétipos bases em nós, e claro, um sempre fica em maior evidência que os outros.
Os quatro tipos básicos são:
The Shadow - A Sombra
The Anima – O Ânima
The Animus – O Ânimus
The Self – O Persona
Arquétipos Familiares :
Arquétipos Históricos :
Arquétipos Animais
1 – A Sombra
A Sombra é um arquétipo muito comum, que reflete os elementos mais profundos da nossa Psique ( personificação da alma ) , onde “sentimentos obscuros” que são comuns a todos estão em maior evidência. Também reflete algo que alguma vez perdemos na juventude de nossas vidas.
É, já pelo nome, escuro, sombrio e desconhecido e claro , potencialmente perturbador. Ele encarna o caos e a selvageria da personalidade. Normalmente por não respeitar regras, a sombra, tende a descobrir novos caminhos de unir o caos ao seu mundo. É destacado pelo seu gosto do exótico que por outros , pode ser muito preocupante na sociedade moderna.
É muito fácil ver a sombra nos outros, mais só ousadamente podemos a ver em nós mesmos. Porém, quase sempre, negamos ela em nós mesmos e tentamos não projeta-la para as outras pessoas.
Mais ela costuma ter vida própria, e quando menos queremos ela se projeta aos outros. Nossa sombra pode aparecer em sonhos e alucinações, muitas vezes como algo ou alguém que é mau, terrível ou desprezível, de alguma forma.Pode seduzir pela falsa amizade ou ameaçar com desprezo insensível. Encontros com ele como um aspecto do subconsciente, pode revelar os pensamentos mais profundos e medos de um ser ( normalmente em experiências oníricas) . Também pode assumir a ação física direta quando a pessoa está confuso, atordoado ou até mesmo drogado ( as drogas colateralmente enfatizam a evidencia da sombra em você).
2 – O Ânima e O Ânimus.
É o segundo padrão mais prevalente é o do Anima (masculino) e Animus (feminino), ou em essência, a alma, este é o caminho para a comunicação com o inconsciente coletivo. Estes representam nosso verdadeiro Eu ao contrário das máscaras que usamos todos os dias , e é a fonte de nossa criatividade.
O Anima/Animus podem aparecer como alguém exótico ou incomum de alguma maneira, talvez com incríveis habilidades e talentos, e muitas competências.
Anima e Animus são princípios do masculino e feminino. Porém, enquanto homens tem uma Anima fundamental e as mulheres um Animus, cada um também pode ter o outro, assim como os homens tem um lado feminino e as mulheres um masculino.
Em conjunto, a anima e animus são conhecidos como a Sizigia ( em inglês Syzygy, em tradução ” Casal Divino” , porém também usado para denotar o alinhamento dos planetas), representando totalidade e conclusão. Uma parceria perfeita entre homem e mulher pode ocorrer não só quando suas formas físicas são compatíveis mais também e com uma energia e intensidade muito melhor quando a anima e o animus são compatíveis (Alma Gêmea).
3 – A Persona
Para Jung, o persona não é apenas o “eu” mais também Deus. É o espirro que se conecta e faz parte do universo. É o todo coerente, que unifica a consciência e a inconsciência. Pode ser encontrado em princípios como o nirvana e a harmonia extática.
A criacão do persona se da como um processo de individuação (como descrito por Jung) onde todos os aspectos foram reunidos num só. É a volta para a totalidade.
4 – Outros Arquétipos Junguianos
Jung disse que há um grande número de arquétipos. Estes são muitas vezes ligados aos arquétipos principais e podem representar aspectos de ums deles. Eles também se sobrepõem e muitos podem aparecer na mesma pessoa. Por exemplo:
1. O Pai – poderoso, controlador, severo
2. A Mãe – alimentação, nutrição , acalmante
3. A Criança – nascimento, começo, salvação
1. O herói – salvador, campeão
2. A donzela – pureza, desejo
3. O velho sábio – conhecimento, orientação
4. O mágico – misterioso, poderoso
5. A mãe terra – natureza
6. A bruxa – perigoso
7. O malandro – enganar , esconder
1. O Cão – Lealdade Inquestionável
2. O cavalo – nunca desistir
3. O gato – independência."
Após essa introdução master que eu achei quando estava pesquisando mais sobre Jung pra escrever, irei iniciar o meu post.
Hoje passei por uma situação delicada no ambiente no trabalho, estava jogando vídeo-game (PES) com um colega e em dado momento de vitória na peleja, comentei, esbravejei e aloprei o meu adversário.
Ele me disse que não deveria agir assim e que se fizesse isso sairia da sala, e que eu devo ser mais comedido...
Oras, quando estou ganhando eu realmente exagero e redargui que ele não deveria falar isso, não deveria ser chato como um outro cara da empresa, que eu considero como um grande amigo, (fomos ao show do Slayer juntos, jogo do SPFC, gosta de rock assim como eu e é fanático pelo tricolor) porém em relação a piadas ele é mais sério e comedido e não costuma chacotear os caras quando seus respectivos times perdem, um exemplo clássico foi a eliminação do Palmeiras e Corinthians que a primeira cousa que eu fiz quando cheguei no escritório foi colocar foto de índios, em menção ao Bugre eliminando o Palmeiras e macacas dançando, para a eliminação corintiana.
Acredito que a graça do futebol é justamente a brincadeira e a forma lúdica de zombar dos adversários, isso torna o futebol alegre.
Eu havia comentado isso no jogo, e disse que esse cara era “chato” e que não aloprava ninguém, coisa e tal...dois minutos depois dos comentários ele me surpreendeu com o dedo em riste e disse de forma seca e lacônica:
- Ouvi tudo o que você falou, estava na aula de inglês!!!
Aquilo me abalou na hora, mas continuei jogando e percebi que o cara com quem eu jogava , começou a rir e tripudiar do ocorrido, fiquei com peso na consciência e desci pra falar com meu amigo.
Quando me prostrei em sua mesa, ele me disse várias cousas, entre elas que eu deveria falar na cara, que eu era um rato e que agora teria uma postura estritamente profissional comigo e que eu tinha arrumado um inimigo.
Repliquei argumentando que tinha uma grande consideração e confiança nele e que não fiz por mal, pedi desculpas, perdão e nada adiantou, ele foi almoçar e não me chamou...
Desci pra tomar um café e desabafar com uma amiga sobre o ocorrido, e divagamos sobre a complexidade de se viver em sociedade e principalmente no mundo corporativo, onde você convive com pessoas estranhas mais do que com seus familiares, que a confiança é escassa, e quando você finalmente consegue obtê-la, uma simples falha e/ou atitude pode mudar o rumo das cousas...
Infelizmente não podemos mostrar o que somos essencialmente, para viver em sociedade temos que nos reprimir diariamente e viver de máscaras sociais, ou com os arquétipos de modos de vida padrão e bem quisto pela sociedade, ou é isso, ou você está fora do jogo capitalista!
As cousas tem que parecer e não necessariamente ser, você precisa parecer sério, você precisa parecer frio, calculista, que hoje em dia são adjetivos mais respeitados que amor, fraternidade, bondade para com seu semelhante e principalmente empatia...
Hoje em dia ninguém mais têm empatia, as pessoas competem entre si, e puxam uns os tapetes dos outros, sem medir nada, pois para ganhar no capitalismo alguém tem que perder e para “vencer” na vida e atingir o que chamam de evolução social ou progresso, é necessário se adaptar e sobreviver, fingindo ser quem não é, e agradando quem não lhe convém, custe o que custar.
Fonte:http://worldgarbage.wordpress.com/2010/08/20/arquetipos-junguianos-e-suas-variacos-nos-dias-atuais/
